Cinco anos após a Copa, mascote ainda corre perigo

O tatu-bola consta na Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção na categoria “em perigo”, a apenas dois passos da extinção | Foto: Associação Caatinga

Após participação no quadro The Wall, no Caldeirão do Huck, a Associação Caatinga continua a sua luta para construir o Centro de Pesquisa e Conservação do Tatu-bola (CPCTB). A ONG lançou uma “vaquinha virtual” para arrecadar os 100 mil reais necessários para construir esse centro que ajudará nas atividades de pesquisa para a conservação do tatu e funcionará na Reserva Natural Serra das Almas (RNSA), localizada na divisa do Ceará com Piauí, uma relevante área de Caatinga. A arrecadação faz parte do projeto #EuProtejoOTatuBola. As recompensas e quantias estão neste link.

Após cinco anos da Copa do Mundo em que a espécie tonou-se mascote com a promessa de um legado que não se concretizou, a Associação Caatinga estruturou uma nova campanha para garantir a preservação do tatu-bola. A ONG, que promoveu a candidatura do tatu-bola a mascote da copa em 2014, há 20 anos defende o bioma, único exclusivamente brasileiro e um dos mais ameaçados do País. O tatu, infelizmente, consta na Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção na categoria “em perigo“, a apenas dois passos da extinção.

A Associação Caatinga é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, fundada em 1998, com a missão de promover a conservação das terras, florestas e águas da Caatinga para garantir a permanência de todas as suas formas de vida. Ela desenvolve projetos de conservação de áreas naturais, restauração florestal e recuperação de nascentes, disseminação de tecnologias sustentáveis de convivência com o semiárido, educação ambiental, apoio à pesquisa para a conservação e articulação para a formulação de políticas públicas ambientais.

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