A equipe do aplicativo realizou, na última semana, o levantamento dos pontos de interesse da Unidade de Conservação (UC) que terão suas informações disponibilizadas no Ecomapss | Foto: Celso Oliveira / Sema

A Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Sítio Curió, em Fortaleza, é a quarta Unidade de Conservação (UC) do Ceará a receber o Ecomapss, projeto de mapeamento ambiental realizado pelo Campus de Crato do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema).

A equipe do aplicativo realizou, na última semana, o levantamento dos pontos de interesse da UC que terão suas informações disponibilizadas no Ecomapss. Coordenador da iniciativa, o professor João Alberto Abreu explica que o Sítio Curió é considerado um dos pulmões de Fortaleza: “Foi a primeira Arie do Estado. Lá, há várias espécies nativas e resquícios de Mata Atlântica. Se você quiser se sentir numa floresta, vá para o Sítio Curió, porque há uma diversidade muito grande do bioma”.

Todo o processo de implantação deve demorar cerca de quatro meses: “Fizemos a identificação das árvores e o georreferenciamento. Foram localizadas 41 espécies em uma trilha de três quilômetros. Depois, será feito o cadastro das informações no app, para em seguida gerarmos os códigos QRs, confeccionando as placas para colocação na unidade”, explica João Alberto. As informações devem estar disponíveis para os visitantes em junho de 2019.

O projeto já está implantado no Parque Estadual Sítio Fundão, no Crato; na Arie das Águas Emendadas, em Tauá; e no Parque Estadual do Cocó, em Fortaleza. Depois do Sítio Curió, será implantado também no Parque Botânico do Ceará, em Caucaia, com início dos trabalhos marcado para abril. A iniciativa, que nasceu para mapear o próprio campus do IFCE no Crato, cresceu graças a uma parceria com a Sema.

O Ecomapss é um aplicativo de mapeamento ambiental que armazena informações sobre fauna, flora e outros pontos de interesse das unidades de conservação, como fósseis e bens históricos. Cada um dos pontos mapeados recebe uma placa de identificação com informações em braile, sonorização de libras e um código QR. Para ter acesso a dados como nome científico, origem e curiosidades sobre a planta, por exemplo, basta fazer o download do app na Playstore e aproximar o celular do código.

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