Instalado em dezembro de 2018, o sistema passou por várias alterações e adequações antes de entrar oficialmente em fase de teste | Foto: Deivyson Teixeira

Um novo sistema de tratamento de esgoto, desenvolvido, em parceria, pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece),  está em fase de teste na Estação de Pré-Condicionamento de Esgoto da empresa, localizada na Avenida Leste-Oeste, em Fortaleza. A alternativa, a partir do lodo, possui, inicialmente, capacidade para tratar cerca de 400 litros de efluente por dia.

Outra vantagem da utilização da tecnologia é o controle sobre o esgoto final chegar mais diluído ou mais concentrado. Os testes mostram que o material resultante é um dos melhores do Estado, em termos de efluente tratado. Os resultados alcançados estão de acordo com o padrão do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema), tanto para descarte quanto também para reúso.

O objetivo da pesquisa é avaliar a aplicação e viabilidade da tecnologia no tratamento de esgoto doméstico nas estações de esgoto da Cagece para, posteriormente, ampliar a capacidade para até 1000 litros por dia, visando em um projeto futuro, até 200 mil litros por dia.

Instalado em dezembro de 2018, o sistema passou por várias alterações e adequações antes de entrar oficialmente em fase de teste. Segundo a Cagece, com uma rápida partida, em apenas três meses, o sistema já conseguiu apresentar ótimos resultados, atendendo integralmente aos parâmetros exigidos na legislação vigente.

A instalação do sistema foi realizada com baixo investimento, uma vez que utilizou materiais já disponíveis na Companhia. O custo de implantação de toda a estrutura, incluindo aquisição de reatores, disponibilização de bombas e de tubulações, ficou na ordem de R$ 30 mil: “Um investimento baixo para uma pesquisa tão relevante e que tem muito potencial dentro da Cagece e para o tratamento de esgoto no Estado”, informa o coordenador de projetos de inovação, Carlos Adller Saraiva.

O sistema é composto por uma tecnologia desenvolvida na Holanda e adaptada para a realidade do Ceará, em termos de condições climáticas e características próprias do esgoto. A pesquisa foi iniciada no Laboratório de Saneamento (Labosan), da UFC e depois adaptada para um esgoto real, daí surgiu a parceria com a Cagece, visando aplicar a tecnologia em esgoto sanitário.

Fonte: Cagece

Sem Comentários ainda

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Pular para o conteúdo