O ano de 2018 encerrou com o Ceará ocupando a posição de segundo maior Estado exportador do setor de energias renováveis do Brasil. Ao longo do ano, o segmento enviou ao exterior US$ 63,2 milhões, valor que representa um crescimento de 146,8% em relação ao montante exportado em 2017. Os dados são do estudo Ceará em Comex, realizado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec).
Na área de energias renováveis, o Estado também se destaca em consumo no exterior. Foram importados pelo Ceará US$ 89,7 milhões, quarto maior valor do País, tendo crescido 480,6% entre 2018 e 2017. Esses números indicam que a atuação do Estado no comércio de insumos utilizados na produção de energias limpas vem se consolidando a cada ano.
As pás e geradores eólicos representam a totalidade das vendas ao exterior, sendo o valor exportado pelo Ceará o segundo maior do País. Os Estados Unidos compraram a maior parte, com US$ 47,6 milhões, enquanto a Alemanha, que ficou em segundo, com a importação de US$ 15,3 milhões. O montante adquirido pelo mercado estadunidense, no setor, cresceu mais de 9.000 pontos percentuais comparando-se a 2017.
Em relação às importações, o item mais comprado foram células fotovoltaicas, que totalizaram US$ 60 milhões, o que representa um aumento de mais de 100 vezes em comparação ao montante do produto em 2017. Em seguida, estão as partes de outros motores, cujo Ceará totaliza US$ 27,7 milhões em aquisições. O maior fornecedor é a China, que vendeu ao Estado cearense US$ 79,8 milhões. O parceiro asiático, que vem aumentando sua importância, avançou suas vendas ao Ceará em 2.435% no período analisado.
Inserção no mercado internacional
O CIN auxilia as empresas na inserção no mercado internacional, promovendo a cultura exportadora no Estado do Ceará. Ele faz parte da Fiec e junto com Serviço Social da Indústria (Sesi) Ceará, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) Ceará e Instituto Euvaldo Lodi (IEL) Ceará formam o Sistema Fiec.