Por Maristela Crispim
Editora geral
A escritora Magda Maya cunhou a expressão “Sustentabilidade 4.0” como uma proposta inovadora para o Desenvolvimento Sustentável e, a partir deste mês, começa uma maratona de palestras e lançamentos do seu livro pelo Brasil
Fortaleza – CE. “Em tempos difíceis para a questão ambiental em todo o mundo, a ‘Sustentabilidade 4.0’ surge como uma proposta de novo mindset para o Desenvolvimento Sustentável”, afirma Magda Maya. Na visão da autora do livro “Sustentabilidade 4.0’, isso se faz necessário porque os desafios ambientais e as demandas por Sustentabilidade são crescentes e até mesmo aqueles que hoje não estão preocupados sofrerão os impactos das mudanças que tendem a ocorrer no mercado, nas instituições, nas nossas vidas cotidianas e até no ordenamento jurídico.
4Rs da “Sustentabilidade 4.0”
- Reconexão Pessoal: para todas as pessoas que precisarão repensar os seus hábitos de consumo e descarte, respeitando os limites da natureza.
- Remodelagem Empresarial: como oportunidades para novos negócios voltados para a Sustentabilidade Socioambiental, uma tendência em todo o planeta, inclusive no setor industrial que já tende à servitização.
- Representatividade Institucional: as instituições públicas deverão enfim atender aos interesses coletivos da sociedade, requerendo uma mudança de metodologias e formas de atuação.
- Renovação Legal: com legislações mais garantidoras da preservação da vida em todas as suas formas.
Diante destes desafios, Magda Maya aponta possíveis caminhos: novas metodologias, visões de mundo, práticas e conhecimentos que já despontam em nível mundial e que poderão ser amplamente desenvolvidos e difundidos por aqueles que saírem na frente na construção om mundo mais sustentável.
Possíveis caminhos
- Biomimética
- Valoração de Serviços Ecossistêmicos
- Ecodesign
- Ecoalfabetização
Publicação
O livro “Sustentabilidade 4.0” busca trazer um novo olhar sobre o Desenvolvimento Sustentável, partindo de uma abordagem complexa e voltada para a criação de um mindset 4.0, considerado como uma inovação – ou regeneração – em nossa forma de pensar e viver.
O convite fundamental é trocar o questionamento individualista que diz “o que posso extrair desse mundo para me beneficiar?” por um questionamento voltado para a coletividade que diz “o que eu tenho de melhor em mim que possa oferecer para o mundo?”
Na visão da autora, mudar o mundo para melhor não é uma utopia, uma frase de efeito ou uma opção. Mudar o mundo é uma missão que cada pessoa precisa reconhecer para si, ressignificando a importância das suas ações dentro da coletividade e dentro de um sistema maior chamado vida.
Estrutura
Na primeira parte do livro “Sustentabilidade 4.0″, a autora traz um pouco da “história das coisas ambientais”, para que o leitor se reconecte com a origem dos desafios ecológicos que temos enfrentado desde que “o mundo é mundo” e especialmente a partir da primeira Revolução Industrial.
Depois de compreender como chegamos até aqui, a autora apresenta uma análise crítica sobre o conceito de Desenvolvimento Sustentável e uma clara diferença entre a teoria e a prática, sendo esta última bem mais pautada no que ela chama de “lógica da cabeça do camundongo” (temática da segunda parte do livro).
Neste ponto do livro há um convite para uma virada de chave no pensamento a partir de uma reflexão sobre a existência de muitas outras formas de viver onde não somos apenas consumidores-descartadores em série.
Na terceira parte do livro a autora apresenta os caminhos para uma “Sustentabilidade 4.0”, onde prevalecerão uma nova mentalidade e as novas (ou nem tão novas assim) formas de enxergar e viver em harmonia com a natureza.
Os caminhos são indicados como “pontos de luz”, que são iniciativas (ainda) sutis que já estão ocorrendo em todo o mundo e que estão transformando o mindset de grupos humanos que já começaram a despertar para uma nova realidade (efetivamente sustentável).
Lançamentos
Neste mês de outubro, a escritora inicia a participação em uma série de eventos para lançamento da publicação. O primeiro deles é na Primavera Literária, no Museu da República (RJ), nesta quinta-feira (3), a partir das 16h, incluindo palestra.
No dia seguinte, Magda Maya segue para Teresina (PI), para palestra seguida de lançamento durante o Congresso Brasileiro Ciência e Sociedade, no Centro Universitário Santo Agostinho, dia 5 de outubro, às 10h30. No dia 7 faz a conferência de abertura da Semana Científica da Unifsa 2019, a partir das 18h30.
O lançamento oficial do livro, em Fortaleza, ainda não tem data confirmada. Haverá, ainda, lançamento em outras capitais brasileiras.
Toda a pegada de carbono da impressão, distribuição e viagens para lançamentos será neutralizada com certificação da GBFor e apoio da Associação Profissional dos Geógrafos do Estado do Ceará (Aprogeo-CE).
A autora
Escritora e artista desde que se entende por gente. Já escrevia em blogs quando eles ainda não eram moda. No campo profissional, graduou-se em Geografia e titulou-se doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente, atuando há mais de dez anos no setor ambiental (institucional e empresarial), inicialmente como consultora individual e mais recentemente com sua empresa Geoanalysis. Também atua como professora convidada de cursos de pós-graduação além de treinamentos e capacitações em educação ambiental.
Sua veia artística e criatividade são utilizadas cada vez mais para realização de Educação Ambiental por meio de instalações em eventos, assim como sua facilidade em se comunicar a tornou naturalmente uma palestrante e influenciadora sobre Sustentabilidade nas redes sociais, ou como ela mesma denomina: uma “greenfluencer“.
Conheça mais sobre a autora em www.magdamaya.com.br/curriculo
Siga nas redes sociais: @magdamaya.ambiental
Serviço
Lançamentos agendados
Outubro
3 – Primavera Literária – Museu da República – Rio de Janeiro (RJ) – 16h
5 – Congresso Brasileiro Ciência e Sociedade – Centro Universitário Santo Agostinho – Teresina (PI) – 10h30
7 – Semana Científica da Unifsa – Teresina (PI) – 18h30
Muito bem vinda essa obra da Magda Maya num momento em que é mais do que nunca necessario compreendermos em que mundo real de fato vivemos. Salve Sustentatibilidade 4.0!