Foto feita de baixo para cima de copas de árvores verdes tendo o céu azul como fundo
Entre as atribuições do Instituto está dar ênfase à divulgação das riquezas, potencialidades e pesquisas que valorizem o patrimônio natural e cultural da região com vistas ao seu desenvolvimento sustentável e equitativo | Foto: Maristela Crispim

Por Andréia Vitório
Colaboradora

Depois de quase quatro anos de atuação e muitas histórias contadas, a Agência de Conteúdo Eco Nordeste ganha novo status e vira Instituto Eco Nordeste. A mudança, formalizada em assembleia no dia 10 de maio de 2022, é importante para que novos passos sejam dados no sentido de profissionalizar a entidade, voltada a produzir conteúdos que fortaleçam atividades acadêmicas, individuais, coletivas, públicas e privadas em prol do desenvolvimento sustentável regional.

“O Instituto Eco Nordeste nasce com o propósito de abrir novos caminhos para o cumprimento da missão da Agência de Conteúdo Eco Nordeste, que é produzir conteúdo propositivo que dê visibilidade e estimule atitudes para o desenvolvimento sustentável no Nordeste do Brasil. Nós, as fundadoras, estamos muito otimistas quanto aos próximos passos após este marco institucional, como novas parcerias e projetos”, afirma Maristela Crispim, editora-chefe da Agência e diretora-executiva do Instituto.

Mulher parda com cabelos escuros médios, usa vestido preto com flores brancas e óculos de armação vermelha, e sorri para a foto sentada com uma área verde desfocada ao fundo
Editora-chefe da Agência e diretora-executiva do Instituto, a jornalista Maristela Crispim destaca que a nova organização nasce com o propósito de abrir caminhos para o cumprimento da missão da Agência, que é produzir conteúdo propositivo que dê visibilidade e estimule atitudes para o desenvolvimento sustentável no Nordeste do Brasil | Foto: Fernanda Oliveira

Entre as atribuições do Instituto, estão:

  • Dar ênfase à divulgação das riquezas, potencialidades e pesquisas que valorizem o patrimônio natural e cultural da região com vistas ao seu desenvolvimento sustentável e equitativo
  • Produzir conteúdos questionadores, mas propositivos, que busquem inovar temáticas e abordagens que despertem o interesse público e contribuam para fortalecer uma nova consciência coletiva sobre o desenvolvimento sustentável na região, considerando os eixos ambiental, social, econômico e cultural; com base na ciência, inclusão e equidade
  • Mobilizar capital financeiro e humano para desenvolver projetos culturais e de impacto socioambiental

Também faz parte da estratégia desenvolver parcerias com outras mídias digitais e organizações que tenham afinidades temáticas para elaboração e execução de projetos conjuntos; além de contribuir para a formação de mais jornalistas especializados.

Princípios do Instituto Eco Nordeste

Apesar de ser recém-criado, o Instituto vem na esteira do trabalho já desenvolvido pela Agência de Conteúdo Eco Nordeste, pautada em fazer Jornalismo de Soluções Independente que aponte caminhos para o desenvolvimento sustentável do Nordeste do País, a partir de um olhar multidisciplinar.

Com a evolução, os princípios ficam ainda mais definidos:

● Valorização e defesa da democracia, dos direitos humanos, da liberdade de expressão, da diversidade e da equidade, com atenção especial à representatividade de grupos sociais historicamente invisibilizados: mulheres, negros, indígenas, indivíduos LGBTQIAP+ e populações de favelas, comunidades e periferias
● Igualdade de representação e valores entre raças, etnias, religiões, culturas e tradições
● Compromisso com a informação de qualidade, com a ética e a metodologia jornalísticas, a partir da busca pela veracidade dos fatos e pluralidade de fontes com valorização da produção de conhecimento científico, assim como do saber popular dos povos tradicionais e agricultores familiares experimentadores
● Espírito colaborativo
● Responsabilidade ambiental
● Transparência e direito de acesso a informações públicas

Leia aqui a íntegra do Estatuto do Instituto Eco Nordeste

Nova fase da Eco Nordeste

“Ver esse crescimento e essa transformação da Eco Nordeste nos anima! Além de fortalecer a comunicação construída, não somente a partir de fatos, mas também de valores, as pautas ambientais ganham mais força com o Instituto, que agora pode se somar aos movimentos e redes em novas frentes, ampliar o olhar sobre os biomas, os povos e sobre o desenvolvimento que verdadeiramente acreditamos para o Semiárido e para o País”, afirma Fernanda Cruz, coordenadora da Assessoria de Comunicação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA).

Articulista da Eco Nordeste desde 2019, Vanda Claudino Sales, pós-doutora em Geografia, professora aposentada da Universidade Federal do Ceará (UFC), professora visitante da Universidade do Vale do Acaraú (UVA) e ambientalista, ressalta: “há três anos, a Eco Nordeste traz para a sociedade matérias necessárias, memoráveis, urgentes, sobre a realidade socioambiental da região, um grande instrumento de divulgação de notícias, ciência, tecnologia, variedades e até curiosidades sobre o geoambiente nordestino. Começa agora uma nova fase, como organização sem fins lucrativos, o que vai com certeza impulsioná-la para alçar novos voos, cada vez mais importantes”.

Magda Maya, escritora e mentora em sustentabilidade, fala da importância da Eco no contexto da cobertura ambiental brasileira: “tenho grande admiração pela Eco Nordeste, por trazer informações relevantes sobre Ecologia e Sustentabilidade para muito além do que, em geral, a grande mídia traz. Ou seja, o foco é de fato a Sustentabilidade, especialmente dando visibilidade para projetos, pessoas e instituições que querem fazer a diferença”.

“A Agência Eco Nordeste, desde sua fundação, tem produzido um conteúdo de alta qualidade e profundidade sobre o Desenvolvimento Sustentável do Nordeste brasileiro. Agora, com a criação do Instituto, esse trabalho se fortalecerá ainda mais e certamente vai contribuir para a formação da geração atual acerca dos desafios ambientais e climáticos que estão por vir”, declara Adriano Batista, diretor-executivo da Agência de Desenvolvimento Econômico Local (Adel).

“A Eco Nordeste já faz um trabalho de muita relevância e qualidade. Em pouco tempo, tornou-se uma referência no Jornalismo Independente do Nordeste. Agora, deu um passo importante para o seu fortalecimento institucional e crescimento sustentável. Tenho certeza de que vem muita coisa boa pela frente”, afirma Inês Campelo, presidenta do Conselho Diretor da Marco Zero Conteúdo.

Mulher branca de cabelos escuros, lisos e longos sorri para a foto. Atrás dela um viveiro com grandes aves brancas e pretas
A jornalista Alice Sales, que colaboradora como repórter da Eco Nordeste desde os primeiros meses, em 2018, relembra prêmios e vivências de questões muito sensíveis na área ambiental e comemora mais este passo | Foto: Murilo Gitel

A jornalista Alice Sales, que colabora como repórter da Eco Nordeste desde os primeiros meses da fundação, em 2018, relembra os caminhos percorridos: “nessa experiência enriquecedora já ganhamos prêmios e vivenciamos de perto questões muito sensíveis no âmbito do meio ambiente no Brasil e para quem faz jornalismo voltado a essa área”. Por fim, comemora mais esse avanço: “é um passo importante para abrir portas e consolidar a atuação da Eco Nordeste no cenário do Jornalismo Ambiental na região.”

Diretoria do Instituto Eco Nordeste

Diretora-executiva: Maristela Machado Crispim
Vice-diretora Executiva: Flávia Pereira Gurgel
Diretora financeira: Líliam Sampaio Cunha
Conselheira fiscal: Fernanda Iara Peres Rangelov
Conselheira fiscal: Adriana Bezerra Pimentel

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