Serão implantados imediatamente três novos campos de reúso em municípios que serão definidos por critérios científicos e servirão para avaliação da viabilidade da replicação em larga escala pelo MDR
Na semana passada, o coordenador de projetos e polo de irrigação, da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Antônio Felipe Guimarães Leite, visitou o Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Unidade do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), para conhecer o projeto de Segurança Forrageira e Produção Madeireira em Bases Agroecológicas no Semiárido Brasileiro.
Ao chegar a Campina Grande (PB), Antônio Felipe, visitou a sede do Insa e se reuniu com o diretor, Salomão de Sousa Medeiros e os pesquisadores Jucilene Araújo, titular do Núcleo de Produção Vegetal; e Geovergue Medeiros, responsável pelo Núcleo de Produção Animal. Além dos pesquisadores Marilene Melo e Mateus Mayer. Em seguida, se deslocou para o município de Frei Martinho (PB), onde o Insa desenvolve o projeto que será replicado para outros municípios.
O projeto intitulado “Segurança Forrageira e Produção Madeireira em Bases Agroecológicas no Semiárido Brasileiro” tem como objetivo estudar a palma forrageira consorciada com leguminosas nativas adaptadas, irrigada com esgoto municipal tratado, visando contribuir com a segurança alimentar do rebanho e com a produção de madeira.
No município de Frei Martinho (PB), localizado no Seridó da Paraíba foi implantada uma Unidade de Reúso Agrícola. O projeto é uma realização do Insa em parceria com a Prefeitura, tendo financiamento do Banco do Nordeste (BNB).
“O objetivo da vinda até a Paraíba é conhecer a experiência que o Insa está fazendo com água de reúso, irrigação e tentar multiplicar a técnica por meio de uma parceria. A ideia é a gente tentar fazer agora três novos projetos, por isso estamos conversando para averiguamos em quais locais a gente fará isso, e viabilizando esses projetos para as prefeituras. A ideia é dar segurança hídrica e forrageira, além servir de vitrine para os municípios e de multiplicador da cultural da palma forrageira na parceria Insa/MCTIC/MDR”, explicou Antônio Felipe.
Com informações do Insa