Eco Nordeste celebra seis anos com novo site

A Eco Nordeste completa seis anos cheia de boas notícias, a começar pela renovação do seu site e pela maturidade alcançada com as experiência desenvolvidas até aqui

A imagem apresenta um cenário natural deslumbrante, destacando uma piscina de águas cristalinas em tons de azul e verde. A área está cercada por vegetação exuberante, com árvores e folhas que se projetam sobre a água. As rochas que compõem as margens e o fundo do ambiente variam de tons de marrom e cinza, criando um contraste visual com a água límpida.
A Chapada das Mesas, no Maranhão, ainda é considerada um lugar de nascentes preservado. Mas preocupa o avanço do agronegócio sobre a região, conforme destacado em reportagem do Projeto ma.to.pi.ba. | Foto: Camila de Almeida

Mais um ano de vida, com novidades na comunicação institucional e expectativas de diferentes projetos para 2025. Assim está sendo a comemoração do aniversário da Eco Nordeste, que acaba de completar seis anos no último dia 16 de novembro, com um passo importante: o lançamento do novo site e mudanças que vão muito além do layout. Com essa novidade, a agência, que tem um time feminino com profissionais em diferentes regiões do Nordeste, reafirma seu compromisso com o jornalismo de soluções e a busca por uma presença digital ainda mais consistente.

O que muda com o novo site?

Ele foi pensado e reestruturado com foco em otimização, performance, experiência do usuário e acessibilidade. Wanessa Rodrigues, designer de produtos digitais, reforça que se baseou no guia WCAG (Web Content Accessibility Guidelines), ou Diretrizes Para o Conteúdo de Acessibilidade Web, em português, para construir cores da identidade, contrastes, tipografias e áreas de clique.

“Além disso, o layout foi construído para dar ênfase à diversidade de conteúdo, enquanto o fluxo foi reorganizado para destacar as editorias e deixar a navegação mais agradável”, detalha. Ela explica também que a agilidade no carregamento do conteúdo foi uma mudança essencial.

Muitas formas de evolução

A mudança veio de uma necessidade da Eco Nordeste de ter um site mais dinâmico e alinhado às novas tendências de comunicação para melhor interação com a audiência. Para Maristela Crispim, fundadora e editora-chefe da Eco Nordeste, o novo site é muito importante para o atual momento da marca: “em seis anos, evoluímos muito, nos tornamos, há dois anos, uma organização sem fins lucrativos de Jornalismo Independente, o que significa que precisamos adotar uma série de posturas para nos configurarmos como uma agência de conteúdo de interesse público, transparente e que segue sendo formada por um time de mulheres do Nordeste com um objetivo comum de valorizar a diversidade regional. E tudo isso precisava estar no nosso site”, explica.

O diagnóstico recebido por meio do Lab de Sustentabilidade do Google, em 2023, foi o ponto de partida e, para atender aos atributos necessários, foi preciso reconstruir o site do zero, com a preservação dos conteúdos e a criação de uma nova forma de apresentá-los.

Isabelli Fernandes, jornalista e gerente executiva da Eco Nordeste, reforça que o site foi cuidadosamente pensado para facilitar o acesso aos conteúdos multimídia e destacar as principais produções, a exemplo dos podcasts: “entre as novidades, temos na página principal um espaço dedicado aos últimos podcasts lançados, além de páginas exclusivas para cada episódio, o que oferece um ambiente mais completo e informativo. Estamos orgulhosas de compartilhar essa jornada com todos que acreditam no impacto positivo que podemos gerar”.

Para a repórter Alice Sales, o novo site representa um avanço significativo na maneira como a organização se comunica e engaja seu público com questões ambientais da região Nordeste: “por meio dele, a Eco Nordeste fortalece sua presença online, oferece informações mais acessíveis, atualizadas e de fácil navegação sobre os desafios ambientais que afetam o Nordeste brasileiro, como a seca, o desmatamento e os impactos das mudanças climáticas”.

Entre os novos atributos, destaca: “a maior interação com os leitores, a possibilidade de uma comunicação mais dinâmica por meio de recursos multimídia e a disponibilização de conteúdo sobre o cenário do desenvolvimento sustentável no Nordeste”.

Seis anos não são seis dias

Ao fazer um balanço desses seis anos, que culminou com o lançamento do novo site, Maristela Crispim faz uma viagem no tempo: “ao olhar para o caminho que traçamos, vejo que demos um salto enorme. A princípio, nem sabíamos como, só que queríamos contribuir para um desenvolvimento regional em bases sustentáveis com o nosso conteúdo”. Na trajetória da Eco Nordeste, as parcerias fazem a diferença, como foi o caso da participação na construção da Associação de Jornalismo Digital (Ajor); das consultorias com a Alma Preta Jornalismo, do apoio do International Center for Journalists (ICFJ) e do Google. “Tudo isso foi nos fortalecendo e moldando a Eco Nordeste de hoje, muito mais madura e segura do que é o seu negócio”, frisa.

Para Alice, celebrar os seis anos da Eco Nordeste é um marco significativo, não apenas para a organização, mas também para a causa ambiental no Nordeste e no Brasil: “ao longo desses anos, a Eco Nordeste tem sido uma voz importante na luta pela preservação do meio ambiente e pela conscientização sobre os desafios enfrentados pela região. O trabalho de comunicação desenvolvido por nós tem contribuído para colocar a sustentabilidade no centro das discussões sobre o futuro da região”.

E destaca a sua experiência pessoal: “para mim, como repórter desde o início, fazer parte dessa história é uma enorme honra. Acompanhei de perto a evolução da Eco Nordeste, os avanços conquistados e, também, as dificuldades enfrentadas ao longo do caminho. Cada reportagem, cada história compartilhada, cada pessoa que se engajou nos projetos da Eco Nordeste são, para mim, reflexos de um esforço coletivo para transformar a realidade e garantir um futuro mais justo e sustentável para as próximas gerações”.

Um ano para celebrar

A imagem mostra uma pessoa confeccionando um item artesanal com capim dourado, material conhecido por seu brilho característico e popular em comunidades tradicionais do Brasil. A mão da pessoa segura firmemente a peça em formato circular, enquanto fios delicados são entrelaçados, evidenciando a técnica manual envolvida no processo. O ambiente é iluminado por luz natural, e a textura do capim dourado contrasta com o fundo desfocado.
No Matopiba, em meio ao avanço feroz do agronegócio, resistem muitas comunidades e práticas tradicionais, como o artesanato com capim dourado | Foto: Eduardo Cunha

Destaque para dois projetos que ganharam fôlego em 2024. Um deles, o Nordestinidades, é uma síntese do que a Eco quer ser e fazer. A partir do desenvolvimento de um projeto piloto, com o apoio do Programa Acelerando Negócios Digitais, do ICFJ com a Meta; foi criada uma série de podcasts sobre o jeito de falar das pessoas dos nove estados da região Nordeste do Brasil. Mas, essa é apenas a ponta do Iceberg: há um projeto muito mais robusto, que ainda está na captação de apoio para ser desenvolvido, para deslanchar partir de 2025.

O Projeto ma.to.pi.ba., por sua vez, marcou o início da relação da Eco Nordeste com o Instituto Clima e Sociedade (iCS). “Para nós, foi um marco contar com esse importante apoio para o desenvolvimento do projeto, mas também para o nosso desenvolvimento institucional. Em um ano, aprendemos muito sobre como gerenciar um projeto mais amplo em todas as suas muitas variáveis, que passam pela gestão de recursos, de pessoal, institucional, jurídica e contábil”, destaca Maristela. No momento, a Eco Nordeste está em processo de desenvolvimento da nova fase desta importante parceria.

Novidades para 2025

2025 promete muito para a audiência da Eco Nordeste. Além dos dois projetos citados – Nordestinidades e o projeto apoiado pelo iCS -, está em fase de elaboração outra iniciativa: “o que posso adiantar é que teremos muitos conteúdos alinhados com tudo o que está acontecendo agora no Nordeste, no Brasil e no mundo, e que seguiremos na nossa linha do Jornalismo de Soluções, que problematiza, mas também aponta caminhos que renovam as nossas esperanças num futuro melhor”, ressalta Maristela Crispim.

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