Mãos femininas seguram smartfone para fotografar copas de árvores em meio a uma área verde. A pessoa usa uma camisa UV azul marinho cobrindo parte das mãos e usa dois anéis no polegar esquerdo, um de tucum e outro de aço
A revisão da nossa relação com a natureza exige conhecimento e mudança de hábitos | Foto: Adriana Pimentel

Hoje, 5 de junho, é o Dia Mundial do Meio Ambiente! Data criada para nos lembrar da importância de conhecermos e convivermos de forma harmoniosa com a natureza. Até que ponto nos distanciamos da nossa única fonte de vida? Nós pensamos de onde e como são produzidos e para onde vai tudo o que comemos e usamos e descartamos no dia a dia?

Com essa ideia de reflexão, nós, da Eco Nordeste, convidamos jovens de grupos representativos para gravar um vídeo de 30 segundos sobre o que é o meio ambiente para elas e eles. As respostas são um sopro de esperança em meio a tanto descaso, desinformação e crimes cometidos diariamente.

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Rodrigo Tremembé, jovem liderança indígena e designer de moda, vive no município de Itarema, no litoral oeste do Ceará e destacou: “vai além do aspecto físico. Envolve fator corpo / território. Pois a nossa relação com a Terra é umbilical. Quando falamos de meio ambiente, estamos falando principalmente sobre justiça social, justiça climática e da relação que nós indígenas mantemos com a terra que é nossa mãe”.

Lindo de se ver e ouvir, não é? Imagine o poder multiplicador da visão de mundo deste jovem ao alcançar outros da sua idade em diferentes cidades, classes sociais e outros grupos representativos da nossa sociedade?

Outra pessoa linda que gravou um vídeo para nós neste 5 de junho foi uma mulher negra que lidera outras 90 à frente da Associação das Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai), no litoral sul de Sergipe. Para Alícia Santana Salvador, preservar o meio ambiente significa preservar vidas, cultura, tradição, viveres e saberes. “Existimos e resistimos porque dependemos e vivemos do meio ambiente”, resume.

É disso que falamos. De pararmos e pensarmos melhor sobre nossa vida, sobre as nossas relações de consumo. Avaliarmos se tudo que compramos é realmente necessário? Nos preocupamos se a matéria-prima do que compramos é extraída de uma forma sustentável, se a cadeia de produção usa mão de obra infantil ou escrava, se as relações de trabalho são dignas? E a nossa relação pós-consumo?

Não importa quem sejamos, onde e como vivamos, nós sempre causaremos impactos ao meio ambiente. A boa notícia é que ainda há tempo para mudarmos nossa forma de viver. Não é preciso abandonar as comodidades da vida moderna. Mas não custa nada deixar de consumir algumas marcas e buscar um local adequado para descartar o seu celular antigo, não é?

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