Hoje, nas redes sociais e nos veículos de comunicação, o debate sobre racismo floresce, mas é preciso entender de onde ele parte para trabalhar a ideia de como combatê-lo | Arte: Getty Images

20 de novembro. Desde 2003 a data sinaliza no calendário brasileiro o Dia Nacional da Consciência Negra. Momento de celebração e reflexão, mas que, neste 2020, foi marcado por mais uma tragédia: João Alberto Silveira Freitas, 40, foi espancado e morto por dois homens brancos, que trabalhavam como seguranças do supermercado Carrefour. Beto, como era conhecido, foi mais um da extensa lista que morre em decorrência da cor de sua pele.

Este episódio foi registrado em vídeo, mas sob a égide da sociedade brasileira muitos são os casos semelhantes ao dele. São estatísticas invisíveis, mãos de obra descartadas pelo mercado de trabalho, estereótipos estigmatizados. Hoje, nas redes sociais e nos veículos de comunicação, o debate sobre racismo floresce, mas é preciso entender de onde ele parte para trabalhar a ideia de como combatê-lo.

O preconceito se fortalece no uso dos termos racistas no dia a dia, fruto da segregação histórica desse povo que, de minoria, não tem nada: dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 54% da população brasileira é negra. Mas, afinal, onde nasce o racismo? Este é o tema da conversa ao vivo da Eco Nordeste nesta quarta-feira (25), às 20h.

Izabel Accioly é antropóloga e pesquisa pesquisa violência, prisão, raça, racismo e branquitude

Com transmissão pelo Instagram da Eco Nordeste (@agenciaeconordeste) e @afroantropologa, a jornalista Camilla Lima dialoga com a antropóloga Izabel Accioly sobre a temática. A pesquisadora, inclusive, vem ministrando com muito sucesso o curso Relações Raciais e Branquitude no Brasil, no qual trata a temática sob a perspectiva de que é preciso estudar a branquitude para se entender o racismo estrutural do nosso País.

Izabel Acciolly

Izabel é mestra em Antropologia Social (UFSCar), graduada em Ciências Sociais (UFC). Desde 2015 pesquisa violência, prisão, raça, racismo e branquitude.

Camilla Lima

Camilla é jornalista. Repórter, produtora, apresentadora e assessora de comunicação. Também colabora para a Eco Nordeste.

Serviço

O Quê: Conversa ao Vivo – Onde nasce o racismo
Quando: 25/11 – 20h
Onde: Instagram – @agenciaeconordeste / @afroantropologa

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