No caso do Ceará, persiste o quadro de irregularidade na distribuição das chuvas | Foto: Maristela Crispim

Os ventos úmidos que sopram do mar e as nuvens carregadas da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) vão ganhar força nos próximos dias sobre a costa norte do Nordeste e provocam muita chuva no centro-norte do Maranhão, do Piauí e Ceará, informou o site de meteorologia CLIMATEMPO na tarde desta segunda-feira.

A situação é de alerta nos próximos dias porque a chuva vai continuar persistente, segundo os meteorologistas do CLIMATEMPO.

Todo o Maranhão pode sofrer com chuvas fortes a qualquer hora do dia nesta terça-feira, mas a chuva mais volumosa deve ocorrer no litoral e no norte do Estado, incluindo a capital, São Luís.

O alerta para o risco de chuva forte se estende também para os estados do Piauí, Ceará e algumas localidades baianas.

Os demais estados do Nordeste seguem com sol entre muitas nuvens e pancadas de chuva de forma rápida e fraca.

Até, sexta-feira (22), a ZCIT estará próxima da costa norte do Nordeste e os estados do Maranhão, Piauí e Ceará estarão sujeitos a chuvas fortes e volumosas.

Precipitações observadas no Ceará

No caso específico do Estado do Ceará, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o primeiro mês da quadra chuvosa, que vai até maio, chegou ao seu 17º dia com um desvio de -5.6% da média mensal, que é de 118.6mm, com a observação de 112mm até o momento.

O município mais chuvoso até o dia 17 de fevereiro é Tabuleiro do Norte, na Região Jaguaribana, com 254.9mm observados quando a média é 105.9mm, um desvio positivo de 132.2%.

Por outro lado, o município menos chuvoso é Penaforte, no Cariri cearense, onde a precipitação acumulada do mês é de apenas 11.5mm, quando a media do mês é 113.6mm, um desvido de -89.9%.

Por sinal, os sete municípios com menor índice chuvoso em fevereiro de 2019 são do Cariri. Além de Penaforte, Caririaçu (-84,35%), Granjeiro (-81.8%), Barbalha (-78.4%), Cariús (78.2%), Missão Velha (77%) e Juazeiro do Norte (-76.5%).

Fontes: CLIMATEMPO e Funceme

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