Editora-chefe da Eco Nordeste, a jornalista lidera agora a mais importante articulação do jornalismo socioambiental do País
A jornalista Maristela Crispim, fundadora e editora-chefe da Eco Nordeste, foi eleita presidente da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) para o biênio 2025-2027. A nova diretoria tomou posse no dia 29 de abril, durante Assembleia Geral da Rede, e marca uma nova fase de fortalecimento institucional da RBJA, com foco em ampliar o apoio a profissionais e estudantes da área de comunicação socioambiental. Maristela integra a RBJA há mais de duas décadas e, agora, assume a liderança da organização visando retomar o processo de institucionalização iniciado em 2016.
“Eu me senti muito acolhida quando ingressei na RBJA, há 23 anos. Foi um período de intensas trocas e aprendizados que influenciou fortemente na minha carreira até aqui. Espero, com esta equipe diversa que montamos, dar uma contribuição para retomar o processo de institucionalização da Rede e trazer ainda mais benefícios para os futuros associados”, afirma.
“Eu me senti muito acolhida quando ingressei na RBJA, há 23 anos. Foi um período de intensas trocas e aprendizados que influenciou fortemente na minha carreira até aqui”
Maristela Crispim
Ao lado de Maristela Crispim, integram a nova Diretoria Executiva: Stefano Wrobleski (SP), como vice-presidente; Marcio Isensee e Sá (RJ), como secretário executivo; e Catalina Leite (CE), como diretora administrativa e financeira. A composição reforça o caráter plural da RBJA, com representantes de diferentes regiões do país.
Além da diretoria, também foram empossados os conselhos Consultivo e Fiscal. O Conselho Consultivo é composto por Aldem Bourscheit (DF), Ana Carolina Amaral (SP), Carlos Tautz (RJ), Daniel Nardin (PA), Gustavo Faleiros (SP), Ilza Maria Tourinho Girardi (RS), João Batista Santafé Aguiar (RS), José Alberto Gonçalves Pereira (SP), Juliana Arini (MT), Kátia Brasil (AM) e Wilson da Costa Bueno (SP). Integram o Conselho Fiscal Adalberto Marcondes (SP), Gisele Neuls (SP) e Líliam Cunha (BA).
Entre os eixos estratégicos da nova gestão estão a criação de um modelo de associação, com critérios de adesão, deveres e benefícios; a revisão do Estatuto; a reformulação dos canais de comunicação da RBJA; e a realização do IX Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, previsto para ocorrer de 7 a 9 de maio de 2026, no Rio de Janeiro. A proposta também inclui a realização paralela do Encontro Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo Ambiental (ENPJA), em parceria com instituições de ensino.
O jornalista Dal Marcondes, ex-presidente da RBJA e um dos articuladores da sua formalização em 2016, celebrou a nova etapa: “Agora me sinto feliz e, de alguma forma, realizado, ao ver uma nova gestão, com gente mais jovem e motivada, se propor a resgatar nosso sonho de uma Rede participativa, atuante e pautada pelos temas emergenciais de nossa época”.
História da Rede
A Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) foi fundada em 1998 para responder aos anseios dos jornalistas brasileiros que já acompanhavam o tema desde a Rio92. Para aprimorar a atividade jornalística em temas de meio ambiente e promover o intercâmbio de informações, textos, experiências e oportunidades, a RBJA se tornou uma importante referência para profissionais e estudantes.
Ao longo destes 27 anos, foi responsável pela organização de 8 Congressos sobre Jornalismo Ambiental. Em 25 de maio de 2016, a RBJA foi institucionalizada e tornou-se uma Associação Privada, com a aprovação de um estatuto e eleição da primeira diretoria e de outros órgãos internos.
