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Ao passar pelas ruas de Trairi, no Litoral Oeste do Ceará, muito provavelmente você verá alguma artesã com sua almofada, tecendo com muita habilidade a renda de bilros
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A tradição começa no campo, com a busca por sementes arredondadas e espinhos para a fabricação do instrumento fundamental para esse tipo de artesanato: o bilro
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Trazida ao Nordeste pelas mulheres portuguesas no período colonial, a arte da renda de bilros permanece viva, passando de geração em geração entre as mulheres rendeiras
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A renda ajuda a contar a história de Maria Amélia Furtado, a dona Santinha. Ela aprendeu a tecer aos 12 anos, ensinada por sua mãe, que aprendeu com a geração anterior
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Apesar de muita dedicação ao trabalho que realiza, a rendeira relembra os sinais da desvalorização e perda da tradição ao longo do tempo
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As mulheres mais velhas ressaltam que amam fazer a renda, mas que não queriam essa vida de rendeira para as filhas, por não ser um trabalho reconhecido
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Essa realidade de Dona Santinha e de outras mais de 100 mulheres de 14 comunidades de Trairi (CE) vem sendo mudada desde a chegada do Projeto Olê Rendeiras
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Iniciativa da Qair, empresa de energias renováveis, em parceria com a marca Catarina Mina, o projeto fortalece a cultura dessa arte e movimenta a economia
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Como resultado, nasceu uma coleção exclusiva de peças feitas pelas mãos das rendeiras, com designs que priorizam a modernidade e ao mesmo tempo resgatam a antiga tradição
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“O projeto Olê Rendeiras está sendo maravilhoso. Muita coisa mudou para melhor. Agora vendemos bem, ganhamos o nosso dinheirinho”, ressalta dona Santinha
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Além disso, quem compra uma peça do Olê Rendeiras, leva para casa parte da história daquelas mãos que teceram a obra de arte em forma de roupa
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