Fotos: EDUARDO CUNHA

Bioeconomia pela proteção do Cerrado

Vamos até o município de Formosa do Rio Preto, no Oeste da Bahia, para conhecer mulheres que aprenderam a criar artesanatos com o capim dourado para aumentar sua renda 

Ao desbravar as estradas arenosas dos “gerais”, como as comunidades tradicionais chamam o Cerrado, chegamos à comunidade geraizeira de Cacimbinha

Nessa comunidade, mulheres como Domingas dos Santos aprenderam que poderiam criar belíssimos artesanatos com esta espécie de sempre-viva com brilho dourado que cresce nos campos de sua região

O trabalho também tem um efeito terapêutico e auxilia no aumento da renda das mulheres

Brincos, pulseiras, braceletes, colares, sousplats, cestos e outros itens compõem o acervo de peças produzidas

É no mês de setembro  que as mulheres se reúnem para colher o capim, quando ele chega ao ponto de amadurecimento e adquire a cor dourada desejada para a fabricação das peças 

Cada uma cria os desenhos e as curvas de forma natural, com a utilização de arames para dar forma às peças, onde os fios do capim são enrolados

Adaldiva dos Santos também trabalha com o capim dourado e vende as peças em feiras de Formosa do Rio Preto e até mesmo fora da Bahia

Seu trabalho ganhou o mundo e já foi registrado por fotógrafos profissionais. E você, já conhecia o capim dourado?

Leia mais sobre a economia do capim dourado em nosso site

Flávia P. Gurgel Design Camila Aguiar Roteiro Verônica Falcão Produção Maristela Crispim Supervisão

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