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O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho. Característico de regiões tropicais e subtropicais
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Está sujeito ao regime das marés, dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam a outros componentes vegetais e animais
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Associado às margens de baías, barras, enseadas, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, encontro de águas de rios com a do mar, ou expostos à linha da costa
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A cobertura vegetal instala-se em substratos de formação recente, de pequena declividade, sob a ação diária das marés de água salgada ou, pelo menos, salobra
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A riqueza biológica dos ecossistemas costeiros faz com que essas áreas sejam os grandes berçários naturais de variadas espécies
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Onde se reproduzem tanto espécies características desses ambientes, como peixes e outros animais que migram para as áreas costeiras
No mundo existem cerca de 162.000km² manguezais. No Brasil, são cerca de 25.000km² de florestas de mangue, que representam mais de 12% dos manguezais do mundo inteiro
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As principais vegetações de mangue são Laguncularia racemosa (mangue branco), Rhizophora mangle (mangue vermelho), Conocarpus erectus (mangue de botão), Avicennia sp (mangue preto)
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A fauna dos manguezais é significativa fonte de alimentos para populações humanas. Os estoques de peixes, moluscos e crustáceos são excelentes recursos de proteína animal
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Os recursos pesqueiros dos manguezais são considerados como indispensáveis à subsistência das populações tradicionais da zona costeira
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Além disso, tanto a fauna quanto a flora prestam serviços ecossistêmicos ao meio ambiente. O mangue constitui importante banco genético para a recuperação de áreas degradadas
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Desempenha importante papel como exportador de matéria orgânica para o estuário e contribui para produtividade primária na zona costeira
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Além disso, a vegetação de mangue serve para fixar as terras, impedindo a erosão e estabilizando a costa. As raízes do mangue funcionam como filtros na retenção dos sedimentos
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