FOTOS: ADRIANA PIMENTEL
Fundada no Ceará, em 1998, com apoio do Fundo Samuel Johnson para a Conservação da Caatinga, a Associação Caatinga promove a conservação no bioma para garantir a permanência de todas as formas de vida
A instituição administra uma Reserva Particular do Patrimônio Natural de Caatinga entre o Ceará e o Piauí e realiza ações socioambientais com as comunidades do entorno
Nessas ações, as tecnologias sociais são ferramentas aliadas e promovem qualidade de vida aos sertanejos que vivem no clima Semiárido, além da conservação do bioma
Esse é o caso do agricultor Aureliano Rodrigues que possui um quintal com 40 espécies de hortaliças, legumes e frutas, graças à implantação de um sistema de reúso de águas de lavagens para irrigação
Já a agricultora Antônia Bezerra hoje cozinha em um fogão ecoeficiente, mas até 2018 havia pouca água em casa e cozinhava em fogão improvisado com tijolos de chapa de flandres
O agricultor Raimundo Belém já desmatou quase todo o terreno onde vive para plantar milho, mas hoje reconhece a importância da floresta em pé e realiza o reflorestamento da sua propriedade
Essas histórias se somam às de quatro mil famílias que vivem no entorno da Reserva, contempladas por ações do projeto No Clima da Caatinga, da Associação Caatinga
Patrocinado pelo Programa Petrobras Socioambiental, fogões ecoeficientes, fossas ecológicas, sistemas bioágua, cisternas e reflorestamento são algumas das tecnologias sociais implantadas
Um levantamento socioeconômico e visita inicial para definir grupos prioritários são feitos para eleger as famílias que mais necessitam receber essas ações, no entorno da Reserva
Com a execução da Associação Caatinga, o projeto atua no Semiárido brasileiro desde 2011. Seu objetivo é diminuir os efeitos do aquecimento global por meio da conservação do Semiárido