FOTOS: ALICE SALES
A cidade de Penedo ergue-se imponente sobre um rochedo às margens do Rio São Francisco e conserva um patrimônio histórico que foi palco de importantes acontecimentos do Brasil Colonial
Há, no lugar, edificações neoclássicas, art dèco e até exemplares de art nouveau do fim do século XIX, quando ocorreu seu apogeu econômico, com o renascimento da indústria do açúcar
Essa diversidade rendeu o tombamento de seu conjunto histórico e paisagístico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1996
Em 1859, tornou-se sede do Governo Imperial com a visita de Dom Pedro II, Imperador do Brasil. Em 1866, foi aberta a navegação do Baixo São Francisco aos navios mercantes até o porto de Penedo
De frente para a Orla do São Francisco, ergue-se a Igreja Nossa Senhora da Corrente, concluída por volta de 1790, pelo capitão de ordenança André de Lemos Ribeiro
Subindo o Rio São Francisco, a 216 quilômetros de Penedo fica Piranhas, a Lapinha do Sertão, como foi apelidada carinhosamente por Dom Pedro II, que por lá também passou em 1859
Emancipada em 1879, ficou famosa por ter as cabeças do bando de Lampião (Virgulino Ferreira da Silva) exibidas na escadaria Palácio Dom Pedro II, atual sede da Prefeitura
História contada no Museu do Sertão, instalado no prédio da Estação da Rede Ferroviária, com exposição permanente de peças ligadas a diversos aspectos da cultura local
FOTO: CRÉDITO EM CAIXA ALTA
O sítio histórico e paisagístico de Piranhas foi tombado pelo Iphan, em 2004. O tombamento justificou-se pelos seus valores históricos, arquitetônicos e culturais
Você pode conhecer mais sobre as histórias que ao longo do tempo foram testemunhadas pelo Velho Chico acompanhando a série de reportagens sobre o desenvolvimento sustentável no Baixo São Francisco!